Sonolento ainda abri meus olhos mirando o teto e de forma muito preguiçosa fui me virando pra esquerda na minha cama de casal onde encontrei ela, Nati. Era assim que eu chamava a conhecida Natália Casassola que no momento ainda dormia em um sono relativamente profundo ao meu lado.Eu sentia uma certa pressão na cabeça que aliada ao sono, me dificultava um pouco o acesso às lembranças. Como que por tradição ao acordar quis ver que horas eram, desajeitadamente fui me virando pra direita, porém, quando faltava pouco pra eu me virar por completo estiquei o braço em direcçao ao criado mudo que ficava ao lado da minha cama, fui tateando em cima dele enquanto ainda me virava e puxava os edredons da cama comigo, estabanadamente derrubei no chão a chave do meu New Beetle, quando já estava praticamente de frente para o pequeno móvel é que consegui pegar meu iPhone pra ver que horas eram, e foi neste instante que tomei um susto que me gelou o corpo e fez minha cabeça definitivamente começar a latejar, eram 8:27 da manhã, logo pensei: ''Poooutz!!! Atrasado de novo''! Não me lembro exatamente como me sentei na cama, porém, quando dei por mim já estava sentado, e ja tinha destapado praticamente todo o corpo da Nati, pegando o controle remoto da minha TV e ligando-a como de prache ao acordar, foi quando escutei a coisa mais confortante que poderia ouvir, que ironicamente não era a voz da Nati, era uma voz masculina conhecidíssima que vinha da televisão e pronunciava o que talvez fosse seu mas conhecido jargão, a voz dizia: ''Voltaremos!''. Estava passando ANONNYMUS GOURMET, ou seja, era sábado e eu nao tinha que ir trabalhar! Foi então que senti a dor na cabeça, a preocupação, o medo e a agitação momentânea se esvaindo de mim, simultâneamente e em resposta a este alívio joguei o corpo pra trás ficando sentado meio torto e escorado na cama, onde lentamente fui tentado recuperar as lembranças enquanto ajeitava os edredons, ao tapar a Nati e a mim mesmo, pois não que estivesse frio, estava uma temperatura agradável, onde não é nem frio nem quente, entretanto o melhor no momento era ficar meio tapado. Comecei a retomar as lembranças de como tinha conseguido levar a Natália Casassola pra cama quando comecei a reparar no chão do meu quarto, onde estava num canto jogado e todo abarrotado minha camisa pólo do Grêmio, que eu tinha usado no dia anterior, quando eu jantei com minha, no momento, amiga Natália. Em função de alguns compromissos eu quase que esqueci do encontro e acabei nao podendo trocar de camisa, eu prefiria algo menos descontraído, entretanto a Nati também é gemista então procurei fazer com que este ''descuido'' no final das contas contasse pontos ao meu favor. Após me lembrar dos ocorridos da noite anterior, voltei minha mente ao meu quarto, mais exatamente à minha cama, onde eu estava ainda encostado no encosto da cama e tapado até mais ou menos a cintura pelos brancos e fofos edredons, que me deixavam em uma confortável e preguiçosa temperatura, típica de sábado de manhã, eu ainda olhava minha camisa do Grêmio no chão, então com um braço levantei uma parte das cobertas e escorreguei pra baixo delas numa diagonal em direção a Natália, percebi que ela, ao contrário de mim que estava apenas com uma boxer preta, estava usando uma camiseta preta minha, que eu adquiri quando era aluno do curso técnico em Sistemas de Telecomunicações no IF-sul, esta era uma das minhas camisetas prediletas, pois era uma provocação aos alunos do rival curso de Eletrônica, além da camiseta a Natália também usava uma calcinha de algodão a qual minha timidez não me deixa descrever.Após isto foram poucos os minutos que passei usando meu braço esquerdo como travesseiro alheio, pois ela acordara com minha movimentação, não sei por quanto tempo ficamos ali deitados antes de sair da cama para tomar banho e em seguida café, saímos de minha casa para almoçar e logo mais fomos à um cinema e só então deixei ela em casa.
Agora são 9 horas da noite e estou sozinho em casa e tive a ideia de vir aqui no meu blog contar a história deste dia que foi bom a ponto de eu não conseguir imaginar o que acotecerá no dia que superar este, isto claro, se houver em minha vida um dia melhor que este. Agora penso em que frase ou palavra irá entitular esse texto, penso em: ''I dreamed a dream'', que eu não sei como me lembro ainda do nome desta música cantada pela Susan Boyle; "Dia Perfeito" da Cachorro Grande, que até hoje é uma de minhas bandas prediletas e em especial essa música; ou "A vida até parece uma festa" dos Titãs, de fato não se ainda qual desses será o título deste post.
Minutos atrás quando eu loguei aqui para contar esta minha história, me peguei olhando para o banner do blog, o qual eu acho muito legal, e me lembrei do dia em que este foi criado, não me esqueço daquele domingo 23 de agostode 2009, era de manhã cedo e eu estava de virada e fora de casa, e recebi o indispensável auxílio de minha amigaça, a arquiteta Beatriz Echenique Gioielli, que na epóca estava apenas no primeiro semestre da faculdade e dispôs para a constução do banner de uma genial habilidade que me deixou de certa forma impressionado, pois dias antes eu tinha tentado fazer o banner e acabei com algo tosco no topo do meu blog.
Bem, tenho de ir tomar um banho e me arrumar para sair, não tenho plena certeza de para onde irei nesta agradável noite, tampouco tenho certeza de com quem passarei, talvez eu ligue para Nati, ou outro alguém, também há a possibilidade de encontrar alguém ou ficar só. Talvez amanhã eu volte aqui e conte como foi.